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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Porque formar-se na área ?

Nas três últimas décadas, a dinâmica da economia mundial sofreu profundas transformações nos modelos de geração e acumulação de riqueza. Diferentemente do antigo padrão de acumulação baseado em recursos tangíveis, dispersos ao redor do mundo, no atual padrão, o conhecimento e a informação exercem papeis centrais, sendo as tecnologias de informação e comunicação seu elemento propulsor. Essas tecnologias, que têm como base a microeletrônica, as telecomunicações e a informática, constituem o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, ou TICs (ESTATÍSTICA, 2013).
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sobre dispêndios em 2011, mostram um investimento maciço em TICs, tanto por parte do governo, quanto pela iniciativa privada (Figura 1).
Figura 1 - Dispêndio nacional em ciência e tecnologia (C&T) (em valores de 2011), total e por setor, 2000-2011
Fonte(s):
Dispêndios Federais: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro;
Dispêndios Estaduais: Balanços Gerais dos Estados e levantamentos realizados pelas Secretaras Estaduais de Ciência e Tecnologia ou instituições afins; e,
Dispêndios empresariais: Pesquisa de Inovação Tecnológica - Pintec/IBGE e levantamento realizado pelas empresas estatais federais, a pedido do MCTI.

Este investimento vem demostrando resultados. O mercado brasileiro de Tecnologia da Informação (TI) é o sétimo maior do mundo, com faturamento de US$ 123 bilhões em 2012 e tem representação de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O Brasil também está em sétimo lugar do mundo no que diz respeito ao mercado de software e serviços com faturamento em 2012 de US$ 27,1 bilhões, representando 4,1% do mercado de TIC e 7,7% do mercado de TI (SOFTWARE, 2013).
No setor de tecnologia da informação, atualmente são 1,2 milhões de trabalhadores empregados e estão sobrando 115 mil vagas. A previsão é que até 2020 devem surgir 750 mil empregos e até 2022 o Brasil tem tudo para se tornar um dos quatros maiores centros de TI do mundo (COMUNICAÇÃO, 2012).
Segundo o SENAI, até 2014, o setor de TI vai precisar de cerca de 129,5 profissionais de diversos segmentos, sendo 50,3 mil Montadores de Equipamentos eletrônicos, 45,6 mil Analistas de Sistemas, 30,9 mil Técnicos de Computadores e Desenvolvimento de Sistemas, 1,7 mil Operadores de Rede de Teleprocessamento e 1 mil Engenheiros em Computação. O número de vagas disponíveis é grande, mas é insuficiente a quantidade de formandos nas universidades, pois o Brasil forma em torno de 85 mil profissionais por ano para todos os campos da TI (COMUNICAÇÃO, 2012).

De acordo com o IBGE, um terço das microempresas brasileiras, por conta da dificuldade no recrutamento de especialistas em desenvolvimento de sistemas, não consegue preencher as suas vagas abertas destinadas a profissionais de TI. A principal alegação das empresas de grande porte é a falta de mão de obra com conhecimento avançados em linguagens de programação.

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